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Textos


Fui no “Oculista”
 

 
Cheguei cedo.
 
Tinha um monte de pessoas esperando. Eu nem me importo de esperar porque adoro ver a expressão no rosto de gente. Gente é comigo mesmo!
 
Conheço uma escritora famosa que fica nas mesas dos cafés e fica só de “botuca” pra fazer crônicas, que eu adoro.
 
Claro que não sou eu, mas tô pegando o jeito!
 
Filho sentado agarradinho na mãe, que atendeu a algumas ligações de celular – que coisa impressionante foi a inclusão do celular em nossas vidas, né? Todo mundo vivia sem ele até pouco tempo atrás. Agora não...É um tal de ver gente falando : - “Onde você está?” – Que droga... como se a gente pudesse contar a verdade de onde a gente está, né?
 
Podemos estar enchendo de beijos um amor num motel, podemos estar viajando... ou até dormindo. Eu "adoro" este tal de celular... não tem como dizer realmente onde a gente está... – ou não?
 
Falei com a moça do oculista que estava de carro, dirigindo e que não tinha um cristinho sequer pra dirigir pra mim; então... sem aquelas gotas que me botam maluca  e mais cegueta do que sou. Combinado!
 
Cheguei no consulório do oculista e disse que estava vendo tudo meio turvo... - A enxaqueca – filha da mãe! – é a culpada disso, doutor.
 
Ele fez um monte de exames ... me botou aqui e ali... mediu a pressão dos olhos.  (Hoje tem esta tal de pressão ocular, né?)
 
Terminou!
 
- Sunny, tá tudo bem com os seus olhos. O seu problema maior é que você não enxerga.
 
Saí do consultório muito feliz. Enxergo apenas o que eu quero!
 
 
Bom feriado!
 
Sunny, a cegueta.
 
 

Sunny L (Sonia Landrith)
Enviado por Sunny L (Sonia Landrith) em 01/05/2009
Alterado em 03/01/2011


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